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O tratamento local vai fortalecer o cuidado com os pacientes que antes precisavam ser transferidos para Santarém. O Hospital Regional do Tapajós (HRT) Teófilo Olegário Furtado, em Itaituba, iniciou no último domingo (12) o serviço de hemodiálise. A Unidade presta atendimento, neste primeiro momento, exclusivamente para casos suspeitos ou confirmados de COVID-19. A máquina de hemodiálise tem a capacidade para atender todos os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Com a disponibilidade do tratamento no HRT, os pacientes da região do Tapajós não vão precisar se dirigir para outros locais, como explica o Diretor Clínico do HRT, Dr. Jarlisson Rebelo. “Pacientes em diálise precisam residir no local em que fazem o tratamento. Com isso, vamos conseguir acompanhar os nossos pacientes renais crônicos e iniciar o tratamento precocemente sem que os pacientes saiam da sua região de origem. Ou seja, daqui da região do Tapajós”, destacou. 

Ainda segundo o Jarlisson, o serviço de hemodiálise vai dar o suporte necessário para pacientes que entram suficiência renal aguda, como é o caso de pacientes internados na UTI que precisam ser dialisados com urgência. “Com o início desse serviço no HRT vamos conseguir salvar mais vidas”, ressaltou.

Hemodiálise e COVID-19: O médico nefrologista, Dr. Henrique Rebello, informou ainda que quase 40% dos pacientes com a COVID-19 têm complicações em suas funções renais e necessitam do procedimento de hemodiálise. “Começamos o primeiro tratamento com sucesso. O paciente que recebeu o serviço já teve melhoras em seu quadro clínico no que diz respeito aos parâmetros ventilatórios e hemodinâmicos. Esse é um tratamento que pode salvar a vida dos pacientes, atendendo de forma completa as necessidades dos internados”, destacou o médico.

Em breve, a Unidade vai ampliar os tratamentos a pacientes com doença renal crônica, onde serão ofertadas 120 vagas para pacientes que necessitam da hemodiálise. Com a instalação do serviço, o HRT vai fortalecer o cuidado com os pacientes nas redes de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde, (SUS). “O portador de doença renal crônica precisa fazer hemodiálise três vezes por semana e o município não ofertava esse serviço. Os pacientes eram transferidos para Santarém. Agora, vamos conseguir oferecer o tratamento a nível local”, ressaltou o nefrologista. 

Fonte: ASCOM- HRT

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