A energia consumida pelo paraense vai ficar mais cara a partir desta sexta-feira, 7. O reajuste de 2,68% foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta quinta-feira, 6, e deve atingir cerca de 2,7 milhões de residências do Pará.
Quem consome menos será mais afetado com os reajuste. Por outro lado, indústria e grandes empresas terão reajuste menor. Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), a alta supera a inflação estimada de 2,5% para os últimos 12 meses.
Como já aconteceu em anos anteriores, a revisão tarifária para este ano de 2020 também foi segmentada. O reajuste médio será distribuído da seguinte forma:
- para os consumidores residenciais, o reajuste médio será de 2,97%;
- consumidores cativos (baixa tensão), o reajuste médio será de 3,29%;
- os grandes consumidores (alta tensão/ Industriais de médio e grande porte) 0,44%.
O Estado do Pará é o maior produtor de energia do país, mas sua população sempre é penalizada com reajuste de energia bem acima da média nacional. O Pará contribui com o Sistema Integrado Nacional de Energia com a produção da hidrelétrica de Tucuruí, no sudeste paraense; Belo Monte, também no sudoeste; e, ainda, a pequena Curuá-Una, que produz energia no oeste do Pará.
Em nota, a Equatorial Pará informou que o reajuste foi realizado pela Aneel e ocorre anualmente no setor elétrico, conforme previsto no regulamento da agência.
Veja a nota completa:
“Em relação ao reajuste tarifário, que ocorrerá no Pará a partir do dia 07 de agosto, a Equatorial Pará esclarece que o procedimento ocorre anualmente no setor elétrico brasileiro, estando previsto na regulamentação da Aneel, no contrato de concessão da Equatorial Pará e de todas as distribuidoras do país. O reajuste é um processo conduzido pela Aneel para manter atualizado o valor das tarifas, frente a variação da inflação e do custo da energia.
Esclarece ainda que quem define o índice de reajuste é a Aneel e para isso a Agência avalia os custos da Equatorial Pará com a compra de energia, transmissão e encargos setoriais, custos estes que não são gerenciados pela distribuidora e no caso dos encargos setoriais e tributos, a Equatorial Pará funciona apenas como agente arrecadador.
O reajuste deste ano, trará um efeito médio a ser percebido pelo consumidor de 2,68%, menor que a inflação do período que foi de 9,27% (IGP-M) ao ano. Vale destacar que a conta Covid reduziu o efeito deste reajuste, permitindo um reajuste médio final abaixo da inflação.”
Fonte: www.romanews.com.br/
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